quinta-feira, 16 de julho de 2009

sentidos

Ouço o teclado batendo a cada letra que escrevo, ouço também a música que escuto. O carro passa rápido pela rua que fica do lado da minha janela. Os passarinhos montam um coral, cantando uma música indecifrável, mas bonita.
Vejo o teclado por baixo dos meus dedos feios, a tela do computador escrevendo ele mesmo. Reparo no caderno de português jogado em cima da impressora, deveria estar fazendo o texto de português, mas não sinto vontade.
Sinto apenas uma vontade louca de sair pulando, mas só chove, chove, e estou aqui, sentindo meus dedos mover-se para uma frase legal. Sinto a minha barriga cheia, sinto o vento frio, sinto os olhos se fechando de sono.
Degusto ainda os restos do sanduíche que acabei de comer.
Cheiro o nada. Nada fede, nada cheira. Procuro o cheiro, acho o cheiro de perfume no cobertor que me enrola. Cheiro de perfume no meu pulso, mas queria sentir o cheiro do seu perfume, não do meu u.u
HAHAHÁ, porcaria de texto.

Um comentário:

  1. Adorei o texto. Você fala com o coração. Continue aperfeiçoando.
    um abraço, amiga.

    liss

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